15.2.11

Hoje consegui arranjar mais 5 minutos extra para vos escrever assim uma coisinha maior vá! Espero que gostem e obrigado pelos comentários. Aséerio têm sido uma ajuda imensa  como insentivo para continuar a escrever.

 


 

 

- A mí que me gustava tener um niño com Savi! – disse-me com um sorriso no rosto.
- Que tienes tiempo Romi… - disse-lhe.
-Savi piensa lo mismo. – desabafou.
-Pero és la verdad Romi, que tienes 18 años, tienes tanto tiempo para tener un niño.
-Si yo lo sé! Pero no és así una diferencia tan grand. Que tu tienes 22 y te quedaste gravida.
-Romi, aconteció… Acredita que tienes mucho tiempo para esó.
E no meio da conversa nem nos apercebemos de que o Saviola e o Pablo tinham acabado de chegar.
-Hola hermosa. – disse-me o Aimar agarrando-me pela cintura e dando-me um beijo no rosto.
-Hola cariño, hicieste un óptimo partido. – disse-lhe dando-lhe um beijo leve nos lábios.
Despedimo-nos do Saviola e da Romanella e seguimos para casa do Pablo, ainda tinhamos o aniversário do Luisão nessa noite.
-Pablo… - ele desviou o olhar da estrada por segundos para mim. –Tive una conversita com Romi… - ri-me. – Ela quiere ter un hijo com Savi…
Ele sorriu. –Sí! Savi me hay dijo! Pero el no está preparado para ser papa e que ela és muy nueva.
-Sí, que yo le hay dijo el mismo.
Tomei um banho rápido enquanto o Pablo se vestia. Tirei do armário um vestido preto vintage, de manga comprida, com uns pequenos adornos em forma de flores no peito que ia fazer par com umas meias pretas e com os meus Miu Miu castanhos, se bem que eu com aqueles sapatos ficava exactamente ao nível do Pablo, mas como não ficava mais alta era o que interessava. E esse seria o meu look para o aniversário do Luisão.

  

 

   

 

 

Senti-o agarrar-me e puxar o meu corpo para o dele.
-Pablo…- disse numa tentativa para que ele parasse, mas rapidamente ele virou o meu corpo para o dele e calou-me beijando-me docemente os lábios. Entreguei-me completamente sem oferecer resistência e os meus lábios entreabriram-se para que as nossas línguas dançassem juntas.
As minhas mãos subiram o seu peito semi-descoberto pela camisa e pararam no seu pescoço.
As suas mãos desceram até ao meu rabo, apertando-o e puxando o meu corpo mais para o dele.
Ouvi os meus lábios soltarem um pequeno gemido, estava a deixar-me ir, mas quebrei o beijo.
-Pablo! Así nos quedamos aqui!
Ele sorriu e deu-me um ultimo beijo. –Eso és una buena idea.
-Pablo! – disse como se ficasse chatiada mas com um sorriso nos lábios.
Ri-me e fui-me vestir.
Saímos de casa e passamos por casa do Saviola. Tinhamos combinado que os levaríamos. A Romanella estava lindíssima como sempre e basicamente fomos o caminho todo até casa do Luisão a comentar os nossos looks.
Quando lá chegamos, a maioria dos jogadores já se encontravam presentes.
A música brasileira estava bem presente e ver o Luisão animado era fantástico. Ainda por cima esta vitória era a cereja no topo do bolo para ele.
O jantar decorreu no jardim rodeado por pequenas luzes e dezenas de velas que iluminavam o espaço. Todos apreciamos a feijoada que era o “prato típico” de cada vez que havia festa enm casa de brasileiros.
A novidade era a presença do David que tinha vindo da Inglaterra. Segundo ele “não ia faltar ao jantar do Luisao, não!” E a Pipa estava felicíssima, o sorriso no seu rosto dava para iluminar o universo inteiro e isso deixava-me feliz.
Depois do jantar bastante animado e feliz, uma batida brasileira numa espécie de slow bem ritmado começou a tocar o que automaticamente nos fez levantar e todos começaram a dançar com os “seus pares”. À excepção de meia dúzia dos presentes, Ruben incluído que não tinham com quem dançar. Mas nós meninas, já andávamos a tratar disso, pelo menos para o Rúben. Queríamos arranjar-lhe a cara-metade. 
O meu corpo uniu-se ao do Pablo, para dançarmos juntos aquela balada com ritmos brasileiros que provocava uma espécie de “ambiente caliente” entre os casais. Os seus olhos estavam cravados nos meus, assim como os seus lábios que estavam a centímetros dos meus e eu podia sentir a sua respiração contra os meus. A sua mão que descansava ao fundo das minhas costas no limite do desejo. A minha mente implorava para que as suas mãos viajassem pelo meu corpo.
-Vamos sair daqui! – sussurrei-lhe quase que implorando, perdida no desejo de o ter só para mim.
Nem lhe dei tempo para reagir. Puxei-o discretamente para a saída sem que ninguém se apercebesse. Estava tudo demasiado ocupado com as suas caras metades.
Pedi-lhe as chaves do Audi, ao qual ele me respondeu com um simples -¿ Doende vamos?
–¿Confias en mi? – perguntei.
-Sí! – respondeu-me passando uma mão no meu rosto.
-Entonces, dámelas! – disse-lhe pedindo de novo as chaves, chaves essas que ele me deu sem fazer mais perguntas.
Liguei o carro e conduzi até à praia de Carcavelos… Estava deserta, mas nem esse silêncio acalmava o mar que rodopiava e batia forte contra a areia da praia.
Estava frio, e não era propriamente a melhor altura para ir para a praia e acho que o Pablo percebeu isso quando me viu estacionar lá e olhou para mim com cara de “que raio estamos nós aqui a fazer”.
A verdade é que eu me tinha lembrado de um pormenor de quando era criança e decidi aproveitar esse pormenor para satisfazer o meu desejo. Saí do carro e ele seguiu-me, caminhamos pelo areal fora, e apesar de ser escuro sabia bem onde me dirigia. Ele envolveu os meus ombros com o seu braço puxando o meu corpo para o dele, quando o meu corpo estremeceu com o frio.
Caminha-mos até avistar aquele local que eu conhecia de miúda. Uma pequena cabana ao fundo da praia, que antigamente era usada para guardar velharias, provavelmente ainda estaria abandonada. Quando era miúda e passava férias em Lisboa com os meus primos acabávamos sempre por ir parar à aquela pequena cabana. Era o nosso refúgio.
-Viene! – disse-lhe e diriji-me para a cabana.
Sorri quando me apercebi que lá dentro estava tudo exactamente igual. Tinha uma pequena cama de rede, uma mesa com 3 bancos e infestado de velharias.
-¿Cómo, sabias deso? – perguntou-me assim que entrou atrás de mim.
- Que yo vénia para aqui con mis primos cuando eramos niños. Eso está igual.
Ele sorriu, e aquele sorriso maravilhoso fez despertar o meu porque de estarmos ali.
Os meus braços rodearam o seu pescoço, e puxaram o seu corpo para mim, para que eu o pudesse beijar intensamente e instintivamente as minhas mãos começaram a desapertar os primeiros botões da sua camisa que se deixavam ver por entre o casaco.
As suas mãos começaram a percorrer o meu corpo por cima da roupa e os seus beijos passaram para o meu pescoço. Senti o seu sorriso contra o meu pescoço.
-Eres loca! – sussurou-me ao ouvido.
-Sí, soy loca por tí! – disse-lhe voltando aos beijos intensos.
Tirei-lhe o casaco de uma só vez e as minhas mãos sentiram o seu peito nu, por entre a camisa desapertada que também acabou por cair no chão, assim que a tirei do seu corpo. As suas mãos subiram pela minha coxa por baixo do meu vestido o que me provocou um pequeno arrepio no corpo.
E assim que as suas mãos chegaram ao fecho do vestido, este acabou por deixar o meu corpo para se juntar no chão as peças de roupa dele.
Sem que os nossos beijos parassem, as minhas mãos alcançaram o botão das suas calças, desapertando-as e livrando-me delas também.
Ele puxou o meu corpo para o seu colo e pude sentir a sua erecção o que provocou um pequeno gemido que se escapou dos meus lábios. Gemido esse que o fez sorrir, e como eu adorava aquele sorriso.
Ele sentou o meu corpo na pequena mesa, tirou delicadamente o que restava de roupa em mim enquanto me beijava o peito. Os meus braços rodearam o seu tronco, sentido cada pedacinho de músculo definido que esculpiam os seus abdominais. Livrei-me dos seus boxers e agarrei o seu membro duro nas minhas mãos o que o fez soltar pequenos gemidos que me deixavam maluca. O seu olhar cruzou o meu, ambos transbordavam prazer. E o meu implorava que ele me penetrasse. Queria senti-lo em mim.
E sem trocar-mos uma única palavra ele assim o fez, com investidas suaves e lentas no princípio que avançaram para investidas profundas e rápidas em minutos.
Os seus lábios devoraram os meus por entre gemidos e foi por entre gemidos que gemi o seu nome quando colapçamos num orgasmo delicioso.

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música: o silêncio, que é bom para a minha dor de ouvidos!
sinto-me: x_x
link do postPor pablitoaimar, às 21:34 

De Entreamigas a 15 de Fevereiro de 2011 às 23:33
Jane Marie, com uma gravidez não podes ser assim tão aventureira, fica-te por coisas mais caseiras, uma caminha, um sofá... Agora... uma cabana na praia?! Haja coragem!

Muito giro! Quero mais minha linda!

Beijinhos

Guigui

De
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