Meninas muitíssimo obrigado pelos comentários :)
Hoje tenho mais um bocadinho para vocês, espero que gostem.
p.s - Pipa, até me deixas-te mais feliz.... quero muito ver essas fotos *-*
Importante: Aviso desde de já que o capitulo de hoje tem bolinha vermelha, ou seja conteúdos sexuais. Quem não quiser ler fica já o aviso. Todos os comentários que sejam criticas desnecessárias ou insultos serão apagados.
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Tinha recomeçado a chover. E eu limitei-me a admirar a chuva pela janela do carro. Tal como me tinha dito ele só me levava para casa se fosse para casa dele. E era para lá que nos dirigíamos o que me fez soltar um pequeno sorriso. Vi-o fazer o mesmo trajecto que eu já conhecia. Eu não me importava nada de ir passar a noite com ele. Afinal assim ninguém ficava sozinho. E eu já sentia saudades dos beijos dele, do corpo dele junto ao meu. Precisava disso. Tinha a certeza que ia ter uma óptima noite.
Eu entrei, ele entrou atrás de mim e fechou a porta atrás dele. Agarrou-me a cintura, ri-me. Arrumou ligeiramente os meus cabelos para o lado e beijou-me o pescoço.
-Aimar! - protestei para o fazer parar. Virei-me para ele. –Que quieres cenar? Yo puedo preparar algo.
-No quiero nadie… - disse-me sem me largar.
-No? – perguntei mordendo ligeiramente o lábio.
Enquanto isso ele empurrava o meu corpo em direcção a sala, pousou o saco do equipamento num canto e sem me largar continuou a guiar o meu corpo. –Solo quiero una cosa.
-Sí? – perguntei sorrindo.
-Sí!
-Que cosa? – perguntei envolvendo os meus braços a volta do seu pescoço.
-Tu! – disse-me.
Puxou-me para o colo dele enquanto me beijava. Envolvi as minhas pernas à volta do seu tronco, as minhas mãos viajavam pelo seu pescoço e cabelo. Adorava quando ele me beijava assim. Como se não houvesse amanha. Deitou-me levemente sobre o sofá deixando-se cair sobre o meu corpo. Da minha boca os seus beijos passaram para o meu pescoço, do pescoço de novo para a minha boca. Levantei as costas ligeiramente para que ele me tirasse a camisa. Queria, desesperadamente, que a minha pele tocasse a dele.
Beijou-me de novo mas desta vez a sua língua invadiu a minha boca iniciando uma dança com a minha. Os seus beijos deixavam-me sem folgo e a minha respiração estava agora bastante acelerada. As suas mãos subiram as minhas costas por baixo da minha t-shirt o que me provocou um certo arrepio. Um arrepio gostoso. Eu puxei a sua camisola para cima. E ele parou de me beijar para a tirar. E eu poupei-lhe trabalho e também tirei a minha. Os beijos recomeçavam e deste vez ele deixou-se ficar mais pelo meu pescoço onde mo chupou, provocando uma pequena dor ainda que gostosa. À qual eu soltei um pequeno gemido. Senti as suas mãos desapertarem-me o botão das calças e puxa-las ligeira mente para baixo. Ele parou. Levantou-se tirou-me as sapatilhas uma por um,a tirou-me as calças, subiu de novo para o sofá onde permaneceu de joelhos. As suas mãos agarraram num dos pés e suavemente beijou-me o tornozelo, a coxa, o joelho deixando leves beijos pela minha perna abaixo. Eu fechei os olhos, aquela sensação arrepiava-me o corpo, era maravilhosa. Era completamente excitante velo beijar o meu corpo com os seus olhos cravados nos meus. Voltei a sentir o seu corpo sobre o meu e o meu coração acelerou quando o senti duro contra mim. Ele voltou a beijar-me docemente os lábios conhecendo cada traço dos mesmos, cada pedaço da minha boca. As minhas mãos sentiam cada músculo do seu tronco dos seus braços.
-Eres tan hermosa. – sussurou-me ao ouvido enquanto me mordiscava o mesmo.
O meu coração lutava para me saltar do peito. Era como se tivesse injectado adrenalina no meu corpo. Nunca nenhum homem me tinha feito sentir assim. Desejada! Nunca nenhum me vez querê-lo tanto. Queria que fossemos só um. Que ele me levasse ao céu.
E foi no momento em que os seus lábios voltaram a saborear os meus que o meu telemóvel tocou. Ambos paramos. Eu estiquei o braço ate a mala tirei o telemóvel. Olhei. “Ruben” era o que aparecia no visor. O Aimar olhava-me. Eu encolhi os ombros e atendi.
-Olá.
-Olá Jane, desculpa estar a ligar a esta hora mas precisava de te pedir um favor.
-Ok, diz.
-Será que podes passar cá amanha para falar-mos um bocadinho… Quando tiveres tempo.
Achei estranho mas concordei. –Ok, na boa.
-Então até amanha, beijinho querida.
-Sim, xau. – disse-lhe.
Desliguei o telemóvel, não queria ser interrompida por mais nenhuma chamada, atirei-o para cima de um puff que estava do outro lado da sala e voltei a beijar o Aimar.
-Mira…vámonos al quarto… - disse-me por entre beijos.
Ele levantou-se, eu levantei-me e dirigi-me ao quarto, ele apagou a luz da sala e seguiu-me. Ainda bem que tinha escolhido uma boa lingerie esta amanha. Era o que eu pensava. Era uma lingerie branca rendada, semi-transparente. E estava perdida nestes meus pensamentos quando senti uma mão no meu rabo, e como não estava nada a espera até dei um saltinho para a frente. –Aimar! – Olhei para trás. Ele estava com um sorriso de orelha a orelha misturado com uma expressão um quanto tímida.
Entramos no quarto, deitei-me na cama e olhei-o de cima abaixo com desejo. Ele estava agora apenas com as calças de ganga vestidas nas quais se fazia notar um vulto completamente desejado no meio das suas pernas. Mordi o lábio, ele deitou-se em cima de mim. E beijou-me intensamente. Consegui arranjar espaço para lhe desapertar as calças e puxá-las para baixo, as quais ele me ajudou a remover.
Delicadamente tirou o meu sutien, as suas mãos brincaram com os meus seios, beijou-mos e voltou a beijar-me intensamente. Mãos estas que se perderam nas minhas curvas, agarraram o meu rabo e puxaram o meu corpo mais para ele. Enquanto me beijava senti a sua mão deslizar pelas minhas cuecas e sentir os seus dedos em mim. Gemi de prazer e ele voltou a devorar os meus lábios.
-Te gusta así? – perguntou-me ao ouvido, movimentando os seus dedos em mim. Eu podia sentir a sua respiração, também ela descontrolada.
-Sí! – respondi-lhe enquanto soltava pequenos gemidos.
Instintivamente as minhas mãos seguiram os seus abdominais e procuraram o seu membro. Agarrei-o na minha mão e “brinquei” com ele ao qual ele me respondeu também com pequenos gemidos. Sorri eu sabia que ele estava a gostar.
-Pablo te quiero… dentro de mí. – supliquei-lhe por entre suspiros e gemidos.
Ele apresou-se a tirar-me as cuecas, o seu corpo subiu para cima do meu, voltaram os seus magníficos beijos no pescoço e senti-o penetrar-me lentamente. Podia sentir cada centímetro dele a entrar em mim. O que me fez soltar um gemido mais alto e as minhas mãos se cravarem nas suas costas. Entrelacei as minhas pernas à volta do seu tronco obrigando-o a ir mais fundo em mim. Os seus lábios quentes e molhados voltaram a tocar os meus. Senti o seu ritmo acelerar. Ele sabia exactamente o que fazia. E isso estava-me a deixar completamente doida. As suas investidas passavam de rápidas a lentas num ápice. Saindo, por vezes, completamente fora de mim e voltando ao ritmo rápido em segundos.
Eu sabia que não conseguia aguentar por muito mais tempo.
-Ohhh sí Pablito… - sussurava eu por entre gemidos.
Subitamente ele reduziu o ritmo, eu virei-o na cama fazendo-o quase ficar numa posição de sentado e subi para o colo dele. Os seus olhos estavam escuros, mas brilhavam de prazer. Voltei a senti-lo novamente dentro de mim. As suas mãos estavam agora no meu rabo e acompanhavam os movimentos do meu corpo. Beijei-o, intensamente, mordi-lhe o lábio, chupei-lhe a língua, gemia enquanto o beijava. Eu não queria que acabasse. Rebolei em cima dele. Acelerei o ritmo, olhei-o nos olhos, mordi o lábio de prazer enquanto gemia. Também ele gemeu, vi-o revirar os olhos eu sabia que ele estava perto. As suas mãos puxaram violentamente o meu corpo ainda mais contra o dele. Gemi mais alto. –Pablo…
E ambos colapsamos num orgasmo intenso e saboroso. As nossas respirações ainda permaneciam aceleradas, o suor corria os nossos corpos.
-Te amo cariño. – sussurou-me ao ouvido.
Eu olhei-o nos olhos. E beijei-o. Senti uma ultima vez mais o sabor doce dos seus lábios. –También te amo Pablito. – disse-lhe passando a minha mão pelos seus cabelos. Saí de cima dele e deitei-me, ele deitou-se ao meu lado, aconchegando-me contra o seu corpo. Os seus dedos enroscaram-se nos meus caracóis. A minha cabeça estava deitava no seu peito e os meus dedos percorriam cada traço definido dos seus abdominais.
-Quería mucho que vieses conmigo mañana. – disse-me.
-Donde? – perguntei-lhe levantando ligeiramente o rosto para o encarar.
-Conocer mís pequeños. –disse-me directamente tentando perceber qual seria a minha reacção.
-Claro que voy. Pero… Y se elles no gustaren de mí? – disse-lhe dando-lhe um breve beijo no peito.
Ele riu. –Elles van a gustar de ti. –disse-me dando-me um beijo na testa e passando as suas mãos pelo meu cabelo.
Ambos nos deixamos ficar assim. E adormeci com o bater do seu coração e com um sorriso estampado nos lábios.